sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Como amuleto

Meu cantinho preferido, meu baú repleto de segredos, meu aconchego, meu blog, que saudade eu tenho de você! Que saudade tenho de me confortar em minhas próprias palavras; havia até esquecido como é agradável. Sempre soube ser tão mágico pra mim - não seria justo o abandono, não? Por isso voltei, porque sei que o escrevo por aqui não fica somente nessas linhas. Voa pra algum lugar nem tão distante, mas mais real. Traga o que me falta.. Sei que não vai demorar.
Eu volto pra contar as novidades.
Ps: em 2015 eu quero mais amor 😘

domingo, 15 de novembro de 2009

Obrigada, vestido azul.

Resolvi trocar o vestido branco por um azul com enfeites coloridos. Não que eu não acreditasse que o branco me traria paz em 2009, mas não achei má ideia arriscar em um visual um pouco mais alegre no revéillon.

Talvez nem tenha sido culpa do tom azul ou de seus detalhes em amarelo e vermelho, mas 2009 (pelo menos por enquanto) foi o melhor ano da minha vida.

Em pouco menos de 12 meses, eu aprendi que nossos sonhos estão próximos; é só acreditarmos que podemos realizá-los. Aprendi a acreditar e a confiar mais em mim. Aprendi a valorizar cada detalhe, cada momento. Encontrei alguém que me faz mais feliz, fortaleci laços de amizade e me livrei definitivamente de mágoas. Chorei de arrependimento e sorri de orgulho. Briguei, falei alto, discuti; mas também consolei, perdoei e superei.

Na noite em que eu completei meus quinze anos, descobri que muita gente precisa e gosta de mim. Que eu me tornei eternamente responsável por cada um que estava a minha volta naquele dia. Apaguei as velas e senti que, além de estar crescendo, eu havia acumulado conhecimento durante esse ano. Mas o mais importante foi ter reconhecido que a minha felicidade estava dentro de mim e que eu tinha forças suficientes para chegar até ela.

domingo, 20 de setembro de 2009

Um romance baseado em fatos reais

A primeira cena se passaria no pátio de um colégio, com uma garota avistando de longe um menino que escondia as mãos no bolso da jaqueta.
Na sala de aula, eles conversam e tiram dúvidas um com o outro. As cenas seguintes são de gargalhadas e conversas interessantes. Com o passasr dos dias, ela perceberia que tê-lo como amigo ou esclarecedor de dúvidas não bastaria.
Ela passa a lhe entregar cartas descrevendo o que sente e numa outra cena ele aparece rasgando-as impiedosamente. Ela descobre que ele é apaixonado por uma garota cujos olhos são azuis e que não haviam chances de ser como ela. Apesar disso, ela continua o amando em silêncio.
No final do filme, nossa protagonista e a menina dos olhos azuis se tornam grandes amigas e recebe, enfim, uma declaração do menino que tanto esperou. Após muito sofrimento, ela ganha o primeiro beijo e o primeiro namorado.
Minha história mereceria estar em cartaz não só pelo roteiro romântico, mas por ensinar o público a não desistir de seus sonhos e de lutar pela própria felicidade.

- Pauta para a Capricho: Por que a sua vida daria um filme?
- Ao meu namorado, por me ensinar a ser forte e por me mostrar o que é felicidade. Eu te amo.
- À Flávia, por acreditar que a nossa amizade poderia existir (eu já te agradeci por isso antes?). Eu te amo, também, amiga.
- Prometo que amanhã eu tiro uma foto com os dois e posto aqui.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Expulso, tempo.


Por favor, um cartão vermelho ao tempo. Eu, aqui, morrendo de ansiedade e esses ponteiros parecem nem sair do lugar. Eu queria adormecer e acordar dentro do meu vestido, assoprando as velinhas dentro do salto alto ou rodopiando a tão sonhada valsa com meu príncipe a centímetros de mim. Eu queria estar dentro do salão agora: vivendo a noite em que eu completarei meus quinze anos.

Pauta para a Capricho: Para quem/o que você daria cartão vermelho?

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Se eu não me amasse tanto assim...


Eu nunca parava na frente do espelho para ver se meu cabelo estava em ordem ou se eu estava bem com a roupa que estava vestindo. Pelo contrário, eu fazia questão de passar bem longe de qualquer objeto que refletisse minha imagem.
Aos 14, com pouco mais de um metro e meio de altura, uns quilinhos sobrando, um cabelo mau cuidado, nenhum admirador secreto e uma autoestima constrangedora.
Eu não me amava. Aliás, eu não sabia como fazer isso. Como eu iria amar a mim mesma? As pessoas, geralmente, não amam outras pessoas? O que é amor-próprio, exatamente?
Mas com o tempo, eu aprendi: eu deveria simplesmente me aceitar. Deveria destacar minhas qualidades e tentar concertar os defeitos. Ao invés de lamentar por ter que passar corretivo nas espinhas, eu deveria agradecer por passar lápis nos olhos verdes. Aprendi que, em vez de ficar em casa comendo brigadeiro, eu poderia ir à academia com as amigas. Descobri que o meu cabelo, quando arrumado, ficava maravilhoso.
De bem com a balança, com o cabelo bonito e um salto alto, agora eu posso dizer que eu me amo. Eu até passei a gostar de espelhos.

Mas o que mudou mesmo foi aqui dentro: eu passei a acreditar mais em mim. Descobri que eu sou capaz, sim. Que além de defeitos, eu tenho muitas qualidades. Que se eu me amasse, os outros passariam a me amar também.

Até um admirador eu tenho agora (e olha que ele nem é tão secreto assim).


- À minha mãe, que sempre me dizia que eu só precisava me amar e por me convencer desde sempre que eu sou mesmo bonita. Eu te amo!

- Pauta para a capricho: Você se ama?

terça-feira, 23 de junho de 2009

Detalhes que podem salvar um dia


Tudo sempre começa com a insuficiência de bateria de um celular. Uma hora de sono a mais que o normal, mais uma assinatura na lista de "Alunos atrasados do mês" e, para completar, um futuro hematoma na canela causado pela batida na quina do móvel. Olheiras impiedosas e uma escandalosa espinha no nariz. Você esquece da prova de Matemática e o professor te expulsa da sala por estar conversando demais. Chegando em casa, o almoço está gelado e você quebra o último copo de vidro importado da sua mãe. Você implora para o dia acabar logo, mas ele parece cada vez mais lento. É, nem todos os dias são perfeitos. Quando tudo parece estar dando errado, nós precisamos nos concentrar nas infinitas coisas boas que estão acontecendo ao nosso redor. Como por exemplo, agradecer por ter acordado e por ter um almoço. Quando o dia parece não estar sendo muito legal comigo, eu pego um papel, uma caneta e começo a escrever. Saio com as amigas e é quase impossível não soltar umas boas gargalhadas. Abro uma barra de chocolate e minhas preocupações evaporam rapidinho. Leio novamente meu capítulo preferido daquele livro que está na gaveta e adormeço. E de repente já é o dia seguinte. Eu levanto da cama assim que o celular toca e tomo bastante cuidado com a quina do móvel. Pronto, salvei o dia.

Pauta para a Capricho: O que sempre salva o seu dia?

domingo, 14 de junho de 2009

Como um pudim de chocolate


Eu nunca recusei uma porção de batata fritas com um sachê de catchup, um milk shake bem cremoso ou pedaço de bolo nega maluca; assim como nunca pensei que escreveria sobre meu pior defeito: ser exatamente o reflexo de tudo o que eu como. Eu sempre fui uma bolinha, porém sorridente. Me fartava de salgadinhos nas festas de aniversário e dos inúmeros tipos de doce que haviam na estante da casa da minha avó. E achava o máximo, já que naquela época eu não me importava com os meus pneuzinhos. Com o passar do tempo, ser uma bolinha passou a ser sinônimo de obesidade, eliminando qualquer vestígio de "fofura". Hoje, eu não sou exatamente uma bolinha, mas sou quase. Permanecem em mim muitos costumes que me transformariam novamente em uma menina bem, digamos, redonda. Se bem que se eu fosse mesmo tudo o que como, levando ao pé da letra, eu seria um quindim, um copo de coca-cola bem gelado, um sundae de chocolate ou até mesmo uma pizza de quatro queijos. Sabem como é, lotada de calorias mas redondamente deliciosa.

Pauta para a Capricho: Você é o que você come?